Novos Muros em torno do Complexo Piramidal em Giza
Desde o início de 2002, o Dr. J.J. Hurtak e uma equipe europeia de investigadores e exploradores têm registrado a construção de um imenso muramento em torno dos sítios piramidais históricos e da grande área não escavada de Giza, Egito — cobrindo uma extensão de aproximadamente oito quilômetros quadrados. Por que construir esses imensos muros hoje? Certamente Giza é uma das zonas arqueológicas mais delicadas do mundo. Haveria no platô de Giza novos tesouros do Egito Antigo ainda por serem descobertos, que requereriam uma tecnologia sofisticada e plataformas de vigilância a fim de proteger a atual pesquisa? Teria sido descoberta uma área com vestígios de minerais especiais e metais de terras raras? Ou será que (de acordo com a alegação oficial) seria apenas uma ação para proteger o platô de terroristas e das multidões de turistas que visitam a área?
O argumento apresentado para a criação deste muro é “controlar o fluxo de pessoas”, mas os detalhes desta nova construção sugerem uma iniciativa de grande escala e com objetivos diversos: o muro perto de Nazlat al Salman terá no mínimo 7 metros de altura. Seriam estas medidas apenas para controlar o fluxo de pessoas?
Os muros têm sido construídos em etapas. A tomada de imagens de fevereiro de 2002 mostra que os muros se estendem a uma longa distância no deserto, a pontos que não são normalmente percebidos pelo visitante comum. Vejam as fundações e as extensas armações de vergalhões. Os muros têm sido construídos sobre sapatas largas e profundas (de pelo menos 2 metros de profundidade) com armação de ferro para sustentar as superfícies de concreto, e com espaço para encaixar uma cobertura especial. Tudo aqui sugere uma imensa muralha.
Esta barreira encerraria importantes atividades arqueológicas, mas nada pode fazer para proteger o sítio arqueológico dos fortes ventos que varrem o platô. Essa estrutura é tão grande que até foram removidas algumas casas de vilarejos locais, sugerindo que o que se tem em mente no platô é mais do que um simples artifício para restringir o acesso de visitantes ao famoso sítio. O que vemos é um grande projeto, cuidadosamente planejado, abrangendo descobertas feitas nas proximidades e, talvez, túmulos, túneis e passagens subterrâneos.
Portanto, esta “nova zona” encerra não apenas as estruturas ao nível do solo, mas também as vastas estruturas subterrâneas ainda por serem descobertas. A extensão dos muros mostra claramente a participação detalhada de engenheiros civis e peritos em hidrologia. (Eu equiparo isto ao projeto do engenhoso arquiteto italiano Paolo Soleri, que interliga os elementos de uma cidade subterrânea a uma estrutura urbana ao nível do solo nos desertos do Arizona).
A realidade psicológica de guardas posicionados como sentinelas em intervalos regulares ao longo de toda a extensão do muro parece o cenário de um longa-metragem de suspense, onde alguns poucos peritos estão prestes a encontrar uma esfinge ou obelisco subterrâneo, ou uma ligação entre Osíris e constelação de Orion, em vez de uma narrativa aberta para milhares de estudantes internacionais bem-comportados que não têm qualquer necessidade de ser tão controlados.
Estariam as câmaras profundas, em pleno Século XXI, sendo, de fato, fechadas para os estudantes da história da cultura e seguidores dos passos de exploradores como Charles Piazzi Smyth e R.A. Schwaller de Lubicz, que cogitavam sobre um sentido superior para a arquitetura egípcia? Estariam esses sítios sendo fechados agora para exploradores tecnicamente capazes num momento em que as novas descobertas proto-históricas poderiam servir para unir os vários acampamentos de pensadores e filósofos do Oriente Próximo em torno de uma história mais ampla para todos os povos?
Esperamos que as realidades recém-descobertas dentro dos muros não se limitem a poucos, e que não haja a ocultação de informações históricas importantes que poderiam transmitir um conhecimento maior e uma união maior para toda a humanidade.
— Dr. J.J. Hurtak, Ph.D., Ph.D.
Especialista em Sensoriamento Remot
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