A Academia teve o privilégio, em junho passado, de coordenar um importante painel com muitos oradores ilustres de diferentes idades na Cúpula Rio+20. Foi um grande “acontecimento” para os que vieram do mundo todo participar do recente evento da ONU. O encontro de líderes mundiais e ONGs (organizações não governamentais) centrou-se nas questões mais prementes com vista à sobrevivência da humanidade. Enquanto a primeira Cúpula do Rio, há 20 anos, permitiu apenas um porta-voz dentre as diversas tribos da Amazônia, esta Cúpula ouviu os sons vibrantes de jovens e líderes indígenas nas nossas filmagens e apresentações musicais (ver o nosso Grupo de As Chaves de Enoch® no Facebook).
Formar economias ecológicas e comunidades sustentáveis é um dos desafios mais importantes do nosso tempo. No entanto, lidar com isso de modo eficaz requer um pensamento inovador e forte colaboração entre as fronteiras e as partes. Também exige a partilha de soluções. O trabalho da Academia no Brasil e na África do Sul destaca o uso de soluções relacionadas ao clima e à energia sustentável em escala local.
Na Cúpula, também tivemos a oportunidade de visitar os muitos pavilhões patrocinados pelos países, e ficamos muito impressionados com as exposições na área da energia da Alemanha e do Japão, bem como com os programas da Finlândia de gestão de resíduos e eficiência energética. Cada cidadão da União Europeia produz uma média superior a 500 kg de resíduos ao ano, sendo a maior parte destinada diretamente a aterros, mas a comunidade de Lahti, na Finlândia, considera os resíduos uma oportunidade. O seu projeto ambicioso KYVO2, do Lixo para a Energia, tem como objetivo dotar a cidade de eletricidade e aquecimento a partir de resíduos reciclados neste ano de 2012. O conceito reduzirá drasticamente a utilização de combustíveis fósseis e emissões, e ajudará na crescente necessidade de transporte e eliminação de resíduos.
Durante anos, Lahti foi um pioneiro finlandês na triagem e reciclagem de resíduos. Nada menos do que 94% do lixo produzido na cidade é reciclado, em comparação com a média nacional de cerca de 50%. A disposição dos moradores locais de separar o lixo tem sido uma das forças motrizes por trás da iniciativa do KYVO2 como um modelo para outros países em busca de uma verdadeira economia verde.
No geral, as discussões proveitosas da Cúpula do Rio renderam o aprendizado de várias lições valiosas e de soluções importantes para a recuperação e regeneração de uma nova sociedade sustentável. Devemos nos preparar para isso ao enfrentarmos os grandes desafios do Século XXI, cientes de que “nós”, e não os governos, somos a linha de frente na defesa e na “constatação direta” necessárias tanto para a recuperação como para a regeneração da nossa “casa planetária” dentro da Casa de Muitas Moradas.
— J. J. Hurtak, Ph.D., Ph.D.
Outono de 2012, Série 6 Volume 10
Terra em Crise: Novas Visões sobre a Mudança Planetária, Parte 1
Joost de la Rive Box
Bate-Papo: Estratégias Ambientais e Juventude em Relação à Economia da Ganância
J.J. Hurtak, Ph.D., Ph.D. e Desiree Hurtak, Ph.D.
Terra em Crise: Novas Visões sobre a Mudança Planetária, Parte 2
Joost de la Rive Box
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