A consciência é a percepção da existência feita a partir de sensações e pensamentos que assimilamos (tanto interna como externamente) para criar a vida que conhecemos! Para alguns, é apenas o que se depreende das cinco percepções sensoriais, partindo-se do princípio de que o corpo é um objeto de detecção sensorial. No entanto, a consciência e até mesmo a origem de muitos dos nossos pensamentos estão além dos cinco sentidos do corpo. Isso também tem ligação direta com aquilo que muitos chamam de “sexto sentido”, que é uma simples forma de explicar que somos biotrandutores de energia e pensamentos, vivendo dentro de um campo de “consciência” maior.
Neste mundo da nova descoberta científica, o estudo da “visão remota” tem demonstrado que a consciência e o poder da mente trabalham juntos e permitem que os nossos pensamentos vivenciem uma continuidade além dos cinco sentidos, até em relação a regiões distantes e países estrangeiros. As experiências também demonstram que essa mesma conscientização aberta funciona em relação ao “tempo futuro”. Antever algo que esteja 1 ou 2 semanas no futuro “visualizando-se remotamente” é uma possibilidade. Na verdade, levando-se em conta as descobertas da ciência, é possível argumentar que a confirmação científica da nossa capacidade de visão remota coincide igualmente com as conclusões da física quântica sobre a “não-localidade”. Estas duas descobertas podem estar entre as maiores confirmações do século passado. Elas podem ser tão importantes quanto a da divisão do átomo!
Os antigos textos sânscritos dos Vedas, que estão entre os mais antigos do planeta, falam de realidades parecidas com as da não-localidade no sentido de alcançar formas de experimentar o Eu onipresente. Eles explicam como podemos captar pensamentos que não se originam de nós, e como conhecer coisas profundas do universo e de além.
No entanto, para que o conhecimento se transforme na experiência direta da consciência superior, é preciso um despertar ou entendimento, que leva a pessoa a vivenciar-se ou conscientizar-se. Isso é no fundo uma mera percepção do campo mais amplo da consciência, além dos cinco sentidos do corpo. Isso se dá com uma sensação de tranquilidade e de aquietação da mente racional. A pensadora contemporânea, Dra. Elizabeth Rauscher, tem abordado a questão da dualidade nas ciências ocidentais, demonstrando que a nova física demonstra o entendimento básico da universalidade: não no sentido de não haver partes, mas de não haver, de fato, partes ou entidades isoladas. Com isso, entendemos o conceito de que “a mente do Homem será retirada da dimensão espacial… (As Chaves de Enochâ 112:26)” e despertará como participante ativa da Casa de Muitas Moradas.
— J.J. Hurtak, Ph.D., Ph.D.
Primavera de 2013, Série 7, Volume 2
O Papel da Consciência na Física Moderna
Elizabeth A. Rauscher, Ph.D.
Percepção Consciencial e a Experiência de Quase Morte
J.J. Hurtak, Ph.D., Ph.D. e Desiree Hurtak, Ph.D.
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