Uma profunda transição cultural ocorreu entre aproximadamente 12.000 e 3.000 anos atrás: o primeiro monte cerimonial construído no Peru; as primeiras pirâmides e complexos citadinos erguidos no Egito; sociedades agrárias planejadas e estabelecidas; civilizações mundiais que surgiram e desapareceram no antigo Oriente Próximo; e várias outras mudanças no Extremo Oriente, com reflexos duradouros em sociedades complexas desenvolvidas por toda a bacia do Pacífico. Muitos desses conjuntos de templos se centravam em torno de “mitos de libertação” de uma época anterior em que houve alterações climáticas. Hoje, os cientistas utilizam equipamentos submarinos para explorações arqueológicas no fundo do mar em busca de realidades que estariam por trás do afundamento do continente perdido de “Mu” e de outras ilhas mencionadas nos mitos chineses e japoneses.
O clima terrestre sofreu grandes variações durante o Holoceno Médio (12.000 a 8.000 anos atrás) em comparação com o clima dos milênios imediatamente anteriores e posteriores. Hoje, tanto os arqueólogos como os paleoclimatólogos estão verificando essa correlação à procura de possíveis relações causais entre as alterações climáticas durante o Holoceno Médio e o despontar da cultura ao redor do globo. Porém, ainda não se conhece a relação entre a alteração climática e o desenvolvimento cultural, o que requer um estudo caso a caso com a ajuda de tecnologia avançada. As evidências indicam que a rápida elevação do nível do mar em todo o mundo definiu novos contornos para extensas pontes de terra. Foi nesse período do Holoceno Médio que houve um despejo de fósseis marinhos em lagos afastados da costa.
Uma maior parceria entre arqueólogos e paleoclimatólogos começou a favorecer uma visão integrada desse período crucial da história recente da Terra, demonstrando que havia “uma terra sobressaindo compactamente à água” conforme registra a Epístola de 2 Pedro, capítulo 3, no Novo Testamento. As explorações feitas por mergulhadores ao largo da Ilha de Yonaguni (no mar da China Oriental) podem corroborar os relatos sobre estruturas como as de “Mu” no mar ao redor de Taiwan. Isto é importante em função da Chave 215 (As Chaves de Enoch®, 1973), que ilustra a malha de um antigo mapa que indica de forma não aleatória a realidade de uma área de anomalias históricas que iria ser encontrada ao largo da costa de Taiwan.
Uma elaborada visão se abre diante dos nossos olhos com a ruptura dos paradigmas arqueológicos históricos. As fundações “das profundezas” estão se deslocando e se revelando — o que nos ajudará a entender as “peças perdidas” de uma história fantástica do nosso planeta e os ciclos anteriores da humanidade que os antigos conheceram.
— J.J. Hurtak, Ph.D., Ph.D.

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