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Entendamos que os textos sagrados não são meramente para o passado; são manifestados na plenitude da “Verdade” para o momento em que vivemos e para o cumprimento do nosso destino. Estamos começando não apenas a ver sinais da inteligência superior como também a utilizar medições científicas para entender a realidade de uma Inteligência Superior espiritual. Esta inteligência parece estar ativa em todos os povos do planeta, não apenas através de líderes especiais, mas de todas as pessoas, de todos os tipos, que estão tentando efetivar uma mudança positiva que nos leve para além do nosso momento anunciado da história, em que todos nos transformaremos num piscar de olhos.
Temos a possibilidade de entender o projeto que mostra como unir e equilibrar a consciência científica e espiritual; os movimentos ocidentais e orientais de pensamento; o Eu Superior ou metaprogramação e o autodespertar humano “Crístico de Amor” e irmandade interplanetária. Independentemente da dificuldade que as pessoas tenham tido no passado para trabalhar juntas, teremos finalmente a capacidade de superar o desafio das nossas circunstâncias limitadas e de ver por que fazemos parte desta irmandade maior, desta Ordem de Melchizedek maior, que nos convocou para sermos juntos batizados com a “Pomba”, o poder da transformação coletiva.
Ao crescermos na verdade espiritual, é preciso reconhecer que a possibilidade de instrução divina já se encontra dentro de cada um de nós. Há também um projeto coletivo revelado por escrituras sagradas que nos foram legadas por milhares de anos. Primeiro, devemos começar com uma visão holística do Pai e do nosso planeta envolto por uma Hierarquia de instrutores cósmicos, e pelo Espírito Santo como uma experiência contínua de vida associada não com uma, mas com muitas evoluções. Ao desenvolvermos em nós o Amor e a compreensão dos mundos superiores, seremos abençoados com a experiência dos dons do Espírito e entenderemos que aquilo que muitos chamam de “metáforas históricas” são, na verdade, realidades científicas! Essas realidades existem de fato e não são imaginárias. Essas realidades são “aberturas” das fronteiras internas e externas da nossa própria evolução planetária, pelas quais nós nos graduaremos para a experiência pioneira junto a outros Filhos e Filhas de dimensões superiores de Luz. Nós nos tornaremos uma humanidade espacial ao transcendermos a entropia do nosso sistema planetário.
O desafio sagrado que temos pela frente é inspirar o entrelaçamento da humanidade a assumir o louvor e a tarefa diária de orar, meditar, trabalhar, estudar e, efetivamente, preparar a humanidade para mudanças maiores que envolverão toda a Terra e virão com a abertura de novas realidades conscienciais. Tamanhas serão essas mudanças que a ciência e grande parte da filosofia e psicologia espirituais tradicionais se tornarão obsoletas da noite para o dia. E devido aos condicionamentos tradicionais da educação, religião, responsabilidade ou falta dela, os que não estiverem preparados tentarão transformar os seus corpos, em vez de transformar as suas mentes, em uma “realidade virtual” coletiva.
No começo, a mudança real da base da civilização ocidental infelizmente só será entendida pelos poucos que estão sinceramente dispostos a efetuar mudanças. A maioria não abraçará, com Amor pela humanidade, a responsabilidade maior de fazer sacrifícios reais em prol de um plano de cooperação, a menos que a mudança lhe seja imposta por uma crise na sua estrutura de realidade. Portanto, a Inteligência Superior ou a “Evolução Superior”, de modo sutil, está se dando a conhecer a pessoas em todo o planeta através de uma longa fase de orientação.
As pessoas se perguntam onde e quando vão ocorrer as mudanças reais? Segundo me foi dito, ocorrerão em todas as principais regiões do planeta e em todas as principais instituições estruturais de controle. Precisamos nos conscientizar, no entanto, que enquanto a estrutura da dualidade não se desfizer, sempre que a “Luz” se manifestar, a escuridão também tentará aparecer. Sempre que a “Paz” estiver presente, o caos também tentará assumir o controle. Mas cabe a cada um de nós romper essa estrutura dual, mudando o nosso modo de pensar e de agir em relação uns aos outros, vivendo como exemplos da Luz maior em todos os momentos. Precisamos demonstrar, como indivíduos e como força coletiva, que podemos trabalhar juntos como uma Fraternidade de cidadãos planetários. Daí, ficará evidente que podemos trabalhar com as irmandades superiores como cidadãos cósmicos.
Qual deve ser, então, o nosso trabalho básico? Ele se revela em cinco princípios:
Primeiro, precisamos conseguir refletir uma comunhão divina – transmitir Amor para o Deus dos Deuses Vivo e Eterno, transmitir o trabalho do Cristo que expande o Amor Divino pelo espaço e tempo através do poder divino do Espírito Santo ou “Shekinah”. Devemos, então, nos ver como integrantes da Família Celestial, trabalhando pelo processo da renovação criadora.
Segundo, deveríamos assumir o privilégio de diariamente fazer reflexões pessoais, e orações e meditações particulares acompanhadas também de música e sons sagrados para desenvolver não uma linguagem centrada em si próprio, mas uma “linguagem do Espírito Santo”, coletiva, que consiga, de fato, abrir as janelas parafísicas de intercomunicação com os níveis conscienciais de experiência criadora.
Terceiro, temos de continuar a estudar os ensinamentos sagrados dos antigos que também experimentaram pessoalmente a Divindade, vivenciaram através deles a atuação da “Shekinah” (a “Presença” ativa do Divino). Ao estudarmos esses ensinamentos, nós nos fortalecemos e refletimos nos princípios de orientação que nos servem como vias do conhecimento. Também entendemos que o Divino não deixou de agir em função dos concílios e autoridades teológicos: ele “continua” a trabalhar conosco através das janelas interdimensionais de percepção.
Quarto, deveríamos participar de seminários e simpósios em companheirismo com irmãos e irmãs. Devemos ser “pilares de Luz” ativos, refletindo uma experiência transcultural ao mesmo tempo em que mantendo princípios orientadores dentro de nós. Devemos nos elevar além dos jogos de personalidade e transmitir o objetivo maior que é vivenciar a união e o companheirismo, aceitando a Luz já que ela age em todos os nossos irmãos e irmãs sem condenação, ainda que com discernimento divino. Portanto, transmitimos a meta maior de aprender a participar de uma família global em processo de expansão rumo a novos mundos.
Quinto, devemos refletir a cura e o pensamento positivo através do Espírito Santo (Shekinah). Precisamos fazer parte daquela pequena porcentagem que sempre “escolhe ser escolhida” — que sempre preferirá pensar positivamente ou solucionar problemas em vez de ficar na consciência negativa, como a maior parte da humanidade. Isto reflete o dom espiritual que temos, que nos permite interagir de modo mais significativo e mais próximo dos outros.
Ao levarmos o nosso trabalho mundo afora, temos de reconhecer que em todos os cantos da Terra existem trabalhadores de luz, que têm se juntado para otimizar as suas energias, ativar as malhas de conhecimento antigo, de conhecimento técnico e de conhecimento superior para que a plenitude da hierarquia (das supercivilizações) em conjunto com os peregrinos planetários manifeste a Luz no planeta Terra. Assim, ao encararmos o desafio, superaremos e venceremos as situações de medo e de dúvida. Nós já superamos grande parte dos reveses dos pensamentos duais tradicionais, pois neste momento enxergamos claramente o nosso imperativo extraterrestre de finalmente sair do isolamento do planeta Terra.
Nós nos veremos como catalisadores cósmicos preparados para o trabalho maior de ligar o início e o fim da história! Estamos construindo uma infraestrutura educacional com as realizações de um profundo conhecimento. Estamos reunindo os elementos básicos para revelar as faculdades superiores da mente. O lado esquerdo da mente está agora ativado junto com o Direito. Isto nos dá a capacidade de aprender com a visualização. Este aprendizado vem por pictografias e não por estruturas sintáticas lineares. Aprendemos com a cor, as cores sutis de uma nova física consciencial, e não com as das estruturas da realidade em branco e preto.
Portanto, precisamos experimentar também novas alternativas de ensinamento que contribuam para desenvolver a mente e a nossa capacidade de interagir com o nosso entorno através de estímulos visuais e sonoros. As potencialidades intelectuais dos seres humanos normais estão tão mal desenvolvidas que é preciso aumentar a capacidade de alcançar cada vez mais fundo a consciência criativa humana e trazer à tona a capacidade espiritual de enxergar nos níveis superiores de consciência.
Claro está, no presente, que os que trabalham com a inteligência superior e com as formas superiores de meditação e visualização estão passando por uma biomutação moldada pelas formas-pensamento da nova linguagem. A diferença desta linguagem está no modo como esta informação é recebida e processada agora pelo tricérebro usando um desdobramento adicional de membrana. A linguagem tem aqui implicações mais profundas, pois se trata de “linguagem através de visualização e cor com um conteúdo e experiência vivos” expressos de modo onidirecional. Faz parte do nosso direito humano fundamental desenvolver essa capacidade de pensar em níveis superiores, pensar em níveis divinos, usar processos de comunicação por telepensamento. Até mesmo as inteligências extraterrestres que estão apenas poucas gerações à nossa frente e que têm sido avistadas desde os anos 50 parecem ter, além do bulbo cerebral primitivo, do córtex cerebral e do cerebelo, um quarto nódulo cerebral que é uma extensão microcristalina da rede neurológica do cérebro. Isto parece ter se desenvolvido para os seus processos de comunicação.
Junto com este sentido elevado de linguagem, desta capacidade de ver o invisível se tornar visível, é preciso desenvolver também a capacidade de discernir o certo do errado, as inteligências positivas das negativas, ao lidarmos com a “exteriorização” da Hierarquia. Em termos de discernimento, a pessoa tem de aprimorar o entendimento dos conteúdos superiores da profecia, que nos alertam sobre guerras que ocorrerão também nos céus.
Em suma, vejamo-nos como os essênios, preparando os manuscritos, reunindo-nos para desenvolver uma comunidade, trabalhando na comunhão da Luz maior. Contemplemos o sacerdócio superior da Ordem de Melchizedek, a metáfora sagrada do livro de Hebreus do Novo Testamento, refletindo no universo a ciência superior sagrada com o entendimento de que somos os “mostradores do caminho”. Conscientizemo-nos de que precisamos de uma profunda introspecção nos níveis conscienciais superiores. Até no nosso trabalho terreno do dia-a-dia, podemos meditar no Divino através dos Seus Nomes e dos Seus Prodígios.
Reconheçamos que as “Chaves” do Futuro Conhecimento são essencialmente chaves para abrir portas tanto celestiais como terrestres, chaves que conectam o nosso planeta com os céus superiores. Em última instância, são estas chaves que nos permitirão entrar na Árvore da Vida, que é o ponto focal do nosso contínuo trabalho em equipe e de união consciencial nos mundos superiores de Luz. Não podemos alcançar isto buscando simplesmente respostas automáticas. O universo é demasiadamente complexo.
Portanto, como peregrinos espirituais, devemos olhar não apenas para o exterior, mas também para o ponto de cristalização da mente interna, onde alteramos a nossa mentalidade. Precisamos trabalhar com a interiorização da Palavra de Deus e erguer a Luz dentro de nós, através do poder da Palavra e da música da alma. Assim, trabalharemos ativamente como uma sinergia espiritual no mundo. Poderemos, então, começar a ativar as malhas de energia do planeta associadas às energias não aproveitadas da mente. Saberemos, portanto, como lidar com os desequilíbrios de energia dos jogos psíquicos e psicológicos que ocorrem no planeta às custas da verdadeira Sabedoria.
Finalmente, devemos trabalhar sempre na Fraternidade maior, na comunhão dos santos, onde afirmações coletivas são feitas com orações e onde as curas se dão. É aí onde se utilizam a música, os Nomes e Expressões Sagrados para despertar uma energia abundante.
Os que “escolhem ser escolhidos” trilharão o caminho superior que transformará o mundo. Trata-se do caminho do serviço completo ao plano do Pai, mil por cento (1.000%). Em meio a tudo isso, que os irmãos e irmãs se alegrem. Que o “óleo” da unção da consciência Crística esteja sobre as nossas cabeças e que abunde a plenitude dos milagres. Estejamos unidos de todo coração, mente e alma. Que o nosso Pai Divino, em todos os Seus Nomes; a Imagem Eterna, Jesus Christos; e o Espírito Santo, o “aspecto feminino” ativo da Divindade, sejam agora restaurados dentro de nós — e nos unifiquem de todas as formas para nos preparar para a Fraternidade Cósmica, que em breve virá.
Que as nossas afirmações se expandam com a construção de uma infraestrutura educacional, pois somos integrantes ativos da Era do Espírito Santo, que permite ao nosso Espírito ir de um extremo do planeta ao outro, como uma rede de base para a Ordem de Melchizedek.
— JJH

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