A nova máquina que está atualmente sendo construída no Fermilab, chamada de “Holômetro de Hogan”, medirá com uma precisão maior que a de qualquer outra coisa até hoje construída os estranhos sinais de ruído detectados em buscas anteriores das ondas gravitacionais (e das suas concomitantes ondulações no espaço-tempo), que são teoricamente emitidas nas colisões violentas entre buracos negros e supernovas. O interessante sobre as emissões de ruído que precipitaram a construção do holômetero é que, segundo o Dr. Hogan, físico que dirige a sua construção, os sinais anômalos podem indicar “convulsões microscópicas do espaço-tempo”, ou seja, no nível microscópico ou quântico. Este possível efeito quântico ainda não está empiricamente comprovado, e continua sendo uma teoria até que a nova máquina forneça mais dados. No entanto, como os cientistas buscavam anteriormente um efeito macro (mais amplo) no continuum de matéria-energia, de uma perturbação vinda do colapso cataclísmico de uma estrela distante, ter dados preliminares que indicam o seu efeito sobre as partículas subatômicas deve suscitar a pergunta: como se evidencia nas partículas subatômicas a informação (a “notícia”, por assim dizer) de um evento estelar distante se ela não for “retransmitida” de forma linear através da matéria no espaço? Isso só poderia ocorrer se o evento à distância (o distúrbio) ocorresse simultaneamente nas partículas ínfimas, dando a entender que o universo é holográfico por natureza.
Esta simultaneidade não local, que é essencialmente um campo que abrange tudo o que existe, no qual a estrutura maior do(s) universo(s) se replica continuamente em todas as estruturas, de todos os tamanhos, pode também ser chamada de “o macro dentro do micro”, e está em total concordância com a cosmologia enoquiana explicada em O Livro do Conhecimento: As Chaves de Enoch®, bem como na coletânea mais ampla de ensinamentos publicada e ensinada pela Academia para Ciência Futura. No entanto, a cosmologia enoquiana mostra que este campo não é um mero subproduto acidental do universo físico, e sim um campo de consciência que temos a capacidade inata de vivenciar e entender. As Chaves nos informam, essencialmente, que a consciência precede a matéria e, por isso, o Dr. Hurtak afirma que “a mente não está localizada no corpo; ao contrário, o corpo está localizado na mente”; que essa mente está, por sua vez, localizada numa Mente ainda maior, que não está sujeita ao tempo e espaço; e, além disso, no que diz respeito ao conceito de um universo holográfico onde a informação pode ser emitida para todos pontos a partir da origem de um ponto zero, que “a membrana da mente é a mídia instantânea para o circuito cósmico”.
Link para o artigo: http://www.csmonitor.com/Science/Cool-Astronomy/2010/1-25Is-the-universe-a-big-hologram-This-device-could-find-out.
Observação: Para uma visão não técnica muito bem escrita sobre como funciona o “macro dentro do micro” dentro de nós, recomendamos o romance de Madeleine L’Engle “A Wind in the Door” (Um Vento na Porta). Embora classificado como ficção científica para jovens, ele é indicado para todas as idades como uma bela introdução ao conceito do universo holográfico.